terça-feira, agosto 28, 2007

O DESCOBRIDOR DO "MITO"


Nação rubro-negra, Chiquinho de Assis é o pai da criança. Há cerca de seis anos, o então treinador e observador das categorias de base do Vitória foi ver uma partida preliminar no Estádio da Fonte Nova, em Salvador, quando um parrudo camisa 9 do time da Ilha de Itaparica chamou sua atenção pelo incrível poder de conclusão: começava ali a carreira do atacante Obina.
Atualmente no americano Miami FC, onde treinou até Romário no ano passado, Chiquinho fala com carinho do "Anjo Negro" e relembra a história do "nascimento" do xodó da torcida do Flamengo.
- A gente não tinha o costume de olhar para jogadores mais velhos, mas aquele rapaz de 18 para 19 anos era diferenciado. Fiquei impressionado com as finalizações dele, era bom no cabeceio, chutava bem e de onde fosse. A gente sabia que na técnica ele não se sobressaía, mas tinha uma personalidade enorme – conta o treinador.
Chiquinho também apelidou Manuel Filho como Obina por causa da semelhança com um jogador nigeriano com este nome.
- Eu o admiro muito por sua personalidade. Só um cara muito determinado conseguiria superar toda a resistência que a própria direção do Vitória impunha por conta da idade elevada. O costume é o atleta treinar na base desde novo. Ele quebrou esta barreira e hoje é o ídolo que é.