OBINA, O PESCADOR!

O povoado de Baiacú é humilde, de difícil acesso e seus habitantes sobrevivem da pesca. A estrada esburacada para chegar ao local mostra o quanto é difícil a vida de quem morá por lá. O repórter do GLOBOESPORTE.COM acompanhou o atacante Obina, do Flamengo, em sua terra natal. Lá, ele mostrou o mangue de onde saía o sustento da sua família.


- Meus pais ganhavam dinheiro para sustentar a família aqui. Dava para sobreviver - conta o baiano.


O baiano ajudava o seu pai a pescar. Segundo ele, preferia ficar do lado de fora da água. Mas, como todo bom pescador, o Anjo Negro também tem as suas histórias.


- Lembro que eu ficava com água até a canela. De repente, vinha uma cobrinha, que não sei o nome e te dava uma beliscada na canela. Quem tinha canelinha fina levava a pior - brinca o baiano.


No passeio até o mangue de Baiacú, Obina foi acompanhado de seu pai, Manoel, e de um primo. Lá, ele elogiava a beleza do povoado e a dificuldade das pessoas para sobreviverem. Apesar disso, o atacante diz que teve uma infância feliz e tem na ponta na língua o produto mais vendido por seus pais.


- O camarão é claro. Vendíamos muito - relembra o Anjo Negro.